Espaço Rock e Metal Brasil

sábado, 10 de março de 2012

RAIMUNDOS - O PÃO DA MINHA PRIMA

Raimundos - Esporei na manivela

I Saw You Saying - Raimundos

Raimundos Eu quero ver o oco

Rodolfo Abrantes, ex vocalista dos Raimundos, publicou no seu perfil no Facebook uma foto de um encontro que teve com seus ex companheiros de banda Digão e Canisso no aeroporto de Congonhas. A foto causou furor entre seus fãs que já visualizaram uma possível volta do cantor aos Raimundos. E você, o que acha? É possível que tenhamos essa reunião?
Particularmente acho improvável, Rodolfo se tornou um Cristão fervoroso e, como todo fundamentalista religioso, seja qual for a religião, costuma ser extremamente intransigente, seria difícil vê-lo novamente cantando músicas como "Puteiro em João Pessoa" e "Esporrei na Manivela", mas, quem sabe?
Estamos na torcida!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dark Avenger - Ghost of divinity

A banda Brasiliense Dark Avenger, formada em 1993, possui, na minha opinião, o melhor vocalista de todo o Metal nacional, Mario Linhares. A banda será destaque no Metal Open Air que acontecerá em São Luis no Maranhão em Abril. Abaixo apenas uma pequena amostra do poder vocal de Linhares. Curte aí!



Mais Dark Avenger acesse:darkavengerofficial.blogspot.com

quarta-feira, 7 de março de 2012

Paradise Inc. - Not in Paradise Song

Apontada pela crítica como a revelação do AOR nacional, o Paradise Inc é destaque no Espço Rock e Metal Brasil. Confiram!



Site oficial: www.paradiseinc.net

Os Esquecidos: Sepultura - Roorback

Por Diego R. Oliveira
Existem discos que, apesar de sua qualidade, passam despercebidos pela maioria do público por diversas razões. Roorback, álbum do Sepultura lançado em 2003 é uma caso típico de álbum que, embora tenha qualidade indiscutível, nunca atingiu o patamar que merecia.
Depois da saída traumática de Max Cavalera, em 1996, tanto os fãs, como a própria gravadora Roadrunner, acabaram injustamente, na minha opinião, renegando o grupo que outrora tornou uma espécie de mito metálico. Tudo que Andreas Kisser e seus asseclas fizeram a partir de então tornou-se alvo de duras críticas de seu público. A figura de Derick Green foi, talvez por racismo ou qualquer coisa do tipo, associada a "baixa" qualidade dos discos Against e Nation. Uma besteira enorme!
Diante deste desfavorável cenário, o grupo lançou em 2003 "Roorback", um álbum repleto de peso, composto por grandes sons que, entretanto, acabou no ostracismo, pela única e simples razão de ser gravado pela formação renegada do conjunto.


















De cara o play abre com a pedrada "Come Back Alive", tipicamente um som com as características desta fase da banda, ou seja, uma mescla de Hardcore com toques de New Metal, com afinações baixas e vocais urrados de Derick.
"Godless", segue na mesma vibe do clássico "Roots", apenas com a diferença dos vocais e, aliás, sobre os vocais não sei o porquê de tanta reclamação com respeito a eles, pois são totalmente compatíveis com a proposta do álbum.
"Apes of God", tem um riff interessante, já a bateria é uma verdadeira patada, mostrando toda a força de Igor Cavalera, um mestre do instrumento. Vale um destaque para a parte arrastada da música, com claros toques de Doom Metal e, é claro, do grande Black Sabbath.
"More of The Same" é interessante, mas não chega a acrescentar muito ao resultado final, é um típico som na batida do Prong.
"Urge" abusa da batida tribal clássica do grupo, além de vocais urradíssimos, mas não chega a empolgar tanto.
A rápida "Corrupted" é um Hardcore perfeito para o Stage Diving, além de ter om refrão fácil de ser assimilado. Grande som!
"As It Is" lembra o Korn e o Slipknot, fato que deve irritar, e muito, os saudosistas da fase Thrash dos caras. Indicada somente pra quem tem uma mente mais aberta.
O álbum chega então ao seu ápice, "Mind War", o maior clássico da fase Derick Green até então, é uma forte composição que pode sim ser comparada a primeira encarnação da banda, não pelas características sonoras, mas pela força deste som ao vivo.
"Leech" nada mais é do que um forte Hardcore, rápido, cru e agressivo, uma cortesia de Andreas, que nunca se isentou da responsabilidade pelos novos rumos que o Sepultura tomou quando ele passou a ser figura central no conjunto. A música tem uma paradinha no meio que até pode levar o ouvinte, mesmo que de leve, ao passado da banda.
"The Rift" tem solos inspirados de Andreas, e segue na levada simples e rápida que permeia todo o disco.
A digamos mais "estranha" composição de Roorback é "Bottomed Out", cuja levada chega a ser psicodélica, com uma calmaria atípica para o que costumamos ouvir do grupo. Isso a torna um destaque positivo do disco, mostrando o quão talentoso é Andreas Kisser, um cara que não se acomoda no seu passado glorioso, além de não ter medo de ser criticado pelos puristas.
"Activist" traz o disco novamente para o Hardcore, tendo pouco mais de um minuto de duração, não chegando a ter um grande destaque.
"Outro", faixa que encerra o registro, é uma colagem de improvisações em meio a um silêncio que irrita. Sabe aquelas coisas que você pergunta o porque de serem gravadas? Pois é, não precisava!
Roorback é um grande disco, que deve ser ouvido sem preconceito e, principalmente, sem associação ao passado do Sepultura, um disco que foi esquecido injustamente por pura falta de vontade e preconceito do fãs do grupo. Uma pena!


Sepultura: Beneath The Remains o começo da saga..


Depois da entrada de Andreas  Kisser no disco Schizophrenia, era notória a evolução técnica do SEPULTURA. Se em Schizoprhenia isso era percebido, em Beneath the Remains, segundo disco com o guitarrista, essa mudança era latente.

O disco mostrava o grupo totalmente influenciado pelo Thrash que dominava o cenário da época, fugindo do Death/Black Metal tosco que caracterizava o grupo em seus primeiros registros. O produtor Scott Burns, que à época começava sua trajetória de  clássicos dentro do metal extremo, soube explorar toda a fúria do quarteto, ao mesmo tempo que deixou tudo audível, tornando o disco totalmente apropriado para a crescente cena do Thrash da época, em especial a Norte Americana.

A gravadora Roadrunner fez uma grande divulgação do disco, levando o grupo a excursionar pela primeira vez pelos Estados Unidos e Europa.
Começava ali  a saga daquela que se tornaria - muito pela ótima aceitação, tanto de público, como de crítica para Beneath the Remains - a maior banda brasileira de Metal em todos os tempos.

Os grandes destaques do disco são, a faixa título, Mass Hypnosis e Slaves of Pain, além do clássico absoluto Inner Self, onde o grupo mostra, em meio à pancadaria  tipicamente Trhash, toda a sua influência de Punk Rock, criando uma das mais famosas músicas da história do nosso Metal, presente no set list do grupo desde sua criação, sendo uma das mais festejadas nas apresentações da banda.

Pouco depois o grupo repetiria a parceria com Scott Burns no seu maior clássico, Arise, que catapultou de vez a banda à Estratosfera.
O monstro estava criado, levando o nome do Metal brasileiro a todos os lugares possíveis. Mas isto é papo para outro dia...




Letras Marcantes: Legião Urbana - Faroeste Caboclo

Segue abaixo a letra de uma das mais famosas músicas do maior letrista do nosso Rock: Renato Russo!

Faroeste Caboclo - Legião Urbana

Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
Era o que todos diziam quando ele se perdeu
Deixou prá trás todo o marasmo da fazenda
Só prá sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu
Quando criança só pensava em ser bandido
Ainda mais quando com tiro de soldado o pai morreu
Era o terror da cercania onde morava
E na escola até o professor com ele aprendeu
Ia prá igreja só prá roubar o dinheiro
Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
E de escolha própria escolheu a solidão
Comia todas as menininhas da cidade
De tanto brincar de médico aos doze era professor
Aos quinze foi mandado pro reformatório
Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror
Não entendia como a vida funcionava
Descriminação por causa da sua classe e sua cor
Ficou cansado de tentar achar resposta
E comprou uma passagem foi direto a Salvador
E lá chegando foi tomar um cafezinho
E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
E o boiadeiro tinha uma passagem
Ia perder a viagem mas João foi lhe salvar:
Dizia ele - Estou indo prá Brasília
Nesse país lugar melhor não há
Tô precisando visitar a minha filha
Eu fico aqui e você vai no meu lugar
E João aceitou sua proposta
E num ônibus entrou no Planalto Central
Ele ficou bestificado com a cidade
Saindo da rodoviária viu as luzes de natal
- Meu Deus mas que cidade linda!
No Ano Novo eu começo a trabalhar
Cortar madeira aprendiz de carpinteiro
Ganhava cem mil pro mês em Taguatinga
Na sexta feira foi prá zona da cidade
Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador
E conhecia muita gente interessante
Até um neto bastardo do seu bisavô
Um peruano que vivia na Bolívia
E muitas coisas trazia de l
Seu nome era Pablo e ele dizia
Que um negócio ele ia começar
E Santo Cristo até a morte trabalhava
Mas o dinheiro não dava prá ele se alimentar
E ouvia às sete horas o noticiário
Que dizia sempre que seu ministro ia ajudar
Mas ele não queria mais conversa
E decidiu que como Pablo ele ia se virar
Elaborou mais uma vez seu plano santo
E sem ser crucificado a plantação foi começar
Logo, logo os maluco da cidade
Souberam da novidade
- Tem bagulho bom ai!
E João de Santo Cristo ficou rico
E acabou com todos os traficantes dali
Fez amigos, freqüentava a Asa Norte
Ia prá festa de Rock prá se libertar
Mas de repente
Sob um má influência dos boyzinhos da cidade
Começou a roubar
JÁ no primeiro roubo ele dançou
E pro inferno ele foi pela primeira vez
Violência e estupro do seu corpo
- Vocês vão ver, eu vou pegar vocês!
Agora Santo Cristo era bandido
Destemido e temido no Distrito Federal
Não tinha nenhum medo de polícia
Capitão ou traficante, Playboy ou general
Foi quando conheceu uma menina
E de todos os seus pecados ele se arrependeu
Maria Lúcia era uma menina linda
E o coração dele prá ela o Santo Cristo prometeu
Ele dizia que queria se casar
E carpinteiro ele voltou a ser
- Maria Lúcia eu prá sempre vou te amar
E um filho com você eu quero ter
O tempo passa
E um dia vem na porta um senhor de alta classe com dinheiro na mão
E ele faz uma proposta indecorosa
E diz que espera uma resposta, uma resposta de João
- Não boto bomba em banca de jornal
E nem em colégio de criança
Isso eu não faço não
E não protejo general de dez estrelas
Que fica atrás da mesa com o cú na mão
E é melhor o senhor sair da minha casa
Nunca brinque com um peixe de ascendente escorpião
Mas antes de sair, com ódio no olhar
O velho disse:
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
- Você perdeu a sua vida, meu irmão
- Você perdeu a sua vida, meu irmão
Essas palavras vão entrar no coração
- Eu vou sofrer as conseqüências como um cão.
Não é que o Santo Cristo estava certo
Seu futuro era incerto
E ele não foi trabalhar
Se embebedou e no meio da bebedeira
Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar
Falou com Pablo que queria um parceiro
Que também tinha dinheiro e queria se armar
Pablo trazia o contrabando da Bolívia
E Santo Cristo revendia em Planaltina
Mas acontece que um tal de Jeremias
Traficante de renome apareceu por l
Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo
E decidiu que com João ele ia acabar.
Mas Pablo trouxe uma Winchester 22
E Santo Cristo já sabia atirar
E decidiu usar a arma só depois
Que Jeremias começasse a brigar
Jeremias maconheiro sem vergonha
Organizou a Roconha e fez todo mundo dançar
Desvirginava mocinhas inocentes
E dizia que era crente mas não sabia rezar
E Santo Cristo há muito não ia prá casa
E a saudade começou a apertar
- Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia
Já está em tempo de a gente se casar
Chegando em casa então ele chorou
E pro inferno ele foi pela segunda vez
Com Maria Lúcia Jeremias se casou
E um filho nela ele fez
Santo Cristo era só ódio pro dentro
E então o Jeremias prá um duelo ele chamou
- Amanhã, as duas horas na Ceilândia
Em frente ao lote catorze é prá lá que eu vou
E você pode escolher as suas armas
Que eu acabo com você, seu porco traidor
E mato também Maria Lúcia
Aquela menina falsa prá que jurei o meu amor
E Santo Cristo não sabia o que fazer
Quando viu o repórter da televisão
Que a notícia do duelo na TV
Dizendo a hora o local e a razão
No sábado, então as duas horas
Todo o povo sem demora
Foi lá só prá assistir
Um homem que atirava pelas costas
E acertou o Santo Cristo
E começou a sorrir
Sentindo o sangue na garganta
João olhou as bandeirinhas
E o povo a aplaudir
E olhou pro sorveteiro
E prás câmeras e a gente da TV que filmava tudo ali
E se lembrou de quando era uma criança
E de tudo o que viveu até aqui
E decidiu entrar de vez naquela dança
- Se a via-crucis virou circo, estou aqui.
E nisso o sol cegou seus olhos
E então Maria Lúcia ele reconheceu
Ela trazia a Winchester 22
A arma que seu primo Pablo lhe deu
- Jeremias, eu sou homem. Coisa que você não é
Eu não atiro pelas costas, não.
Olha prá cá filha da puta sem vergonha
D uma olhada no meu sangue
E vem sentir o teu perdão
E Santo Cristo com a Winchester 22
Deu cinco tiros no bandido traidor
Maria Lúcia se arrependeu depois
E morreu junto com João, seu protetor
O povo declarava que João de Santo Cristo
Era santo porque sabia morrer
E a alta burgesia da cidade não acreditava na história
Que ele viram da TV
E João não conseguiu o que queria
Quando veio prá Brasília com o diabo ter
Ele queria era falar com o presidente
Prá ajudar toda essa gente que só faz
Sofrer

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Engenheiros do Hawai - O exército de um homem só? Parte II




O Papa é Pop

Em 1990 os Engenheiros lançavam aquele que para muitos é o seu melhor álbum: O Papa é Pop.
Amparado pelo sucesso da faixa título e da regravação da música "Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e os Rolling Stones"("C'era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones" de Gianni Morandi), imortalizada pela banda Os Incríveis em 1969, o grupo apontava uma clara abordagem mais progressiva, com destaque para as guitarras de Licks, além de uma base forte de teclados, sintetizadores e bateria eletrônica.
Gessinger passa a assumir os teclados, dando origem a canções com base no piano e voz. O Exército De Um Homem Só, Pra Ser Sincero, e Anoiteceu Em Porto Alegre também destacam-se neste que é o registro definitivo da banda.
Em meio ao sucesso de O Papa É Pop, outra canção da banda obtém grande sucesso radiofônico, Refrão de Bolero, que consta no segundo disco da banda, A Revolta Dos Dândis. Com tamanha repercussão, o trio participa da segunda edição do Rock In Rio, sendo ovacionada pela platéia. É interessante notar que, embora seja sucesso de público, a banda sofre duras críticas da imprensa.
Várias Variáveis, sexto registro do grupo, foi lançado em 1991, aponta para uma sonoridade mais Rock 'n' Roll por parte da banda. Entretanto, o disco não obtém o mesmo sucesso de seu antecessor. Outra regravação é o maior destaque do disco: O Herdeiro Da Pampa Pobre, do músico Gaúcho da Fronteira. Este é um dos discos que contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger. Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.
Com o nome cada vez mais estabelecido e a agenda lotada de shows, o grupo lança no ano seguinte Gessinger, Lick & Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake & Palmer. A sonoridade novamente é calcada na mistura entre a MPB e o Rock Progressivo, destacando sons como A Conquista do Espaço e Parabólica, uma homenagem a filha de Gessinger, Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano.
O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra, Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da banda. O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar um álbum ao vivo a cada três álbuns, uma ideia da banda Rush, que faz o mesmo. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o Blues, a música tradicionalista e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii. A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood Rock Brasil. Entretanto não foram bem recepcionados e receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de l7 e Nirvana.
O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.
Continua......


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Krisiun - Works of Carnage (Live in Sao Paulo)

Mais Death Metal!

Krisiun - Kings Of Killing

Talvez o maior clássico da banda, Kings of Killing dá as cartas quando o assunto é Death Metal. Krisiun rules!!!!!

Krisiun - Conqueros of Armageddon


Alguém duvida que o Krisiun é a maior banda de Death Metal do mundo atualmente? Dificilmente, pois os irmãos Kolesne a cada lançamento e a cada turnê comprovam a força do seu som.
Nada mais justo, em um blog dedicado ao som nacional, que os caras sejam destaque.
Listen to the Kings of Killing!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Gloria: Se não gosta, simplesmente não ouça!


Dizem que o amor e o ódio são separados por uma tênue linha. De fato, estes dois sentimentos opostos andam lado a lado, já que um pode transformar-se no outro em um piscar de olhos.
A banda brasileira Gloria conhece muito bem esses sentimentos. Se por um lado os caras viraram febre dos mais jovens, a chamada geração internet, por outro lado a galera "old school" tem um sentimento de ódio pelo grupo que, confesso, nunca tinha visto antes. A minha opinião sobre o som dos caras é que, embora seu som não seja tipicamente o que ouço em minha casa, esse ódio exacerbado ao grupo é uma estupidez enorme. Acredito que devido ao fato de eles terem tocado no palco principal do RIR, enquanto o baluarte Sepultura apresentou-se no palco secundário, esse ódio potencializou-se, chegando ao extremo.
Talvez o visual deles seja um pouco exagerado, talvez seu som soe estranho aos ouvidos mais conservadores, agora, convenhamos, vaiar os caras da forma como aconteceu no festival é de uma falta de educação constrangedora. Tá na hora dos True Headbangers From Hell evoluírem suas cabeças racistas e começar a agir como adultos, ao invés de dar piti quando são contrariados em seus pensamentos pré históricos. Se não gosta, não ouça, simples assim! Vaiar só para pagar de true é de uma estupidez sem tamanho, convenhamos!



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sonho Maníaco o disco maldito do Korzus

Sabe aquelas histórias sombrias envolvendo o Rock e o Heavy Metal? Pois é, em 1987, o grupo brasileiro de Thrash Korzus lançava o seu disco de estréia, "Sonho Maníaco", com letras em português o álbum tinha uma temática totalmente satânica, como era muito comum na época. Eis que, durante a turnê de divulgação do disco, o baterista da banda, Zema, comete suicídio. A associação da morte do baterista com a temática do disco foi imediata. Se o teor "Evil" do disco levou-o a cometer o suicídio é difícil afirmar, o fato é que o grupo nunca mais executou nenhuma de suas faixas ao vivo, mudou totalmente sua temática lírica e sequer comenta o assunto, alegando que o disco e toda a história que o envolve tem "fatos obscuros e estranhos que eles não querem mais ter ligação".
Mais uma daquelas histórias obscuras do mundo do Rock!


TNT - Não Sei (Vivo)


Para mim, o grande clássico dos caras. Toda vez que ouço, lembro-me de uma época maravilhosa da minha vida. Nostalgia total!

TNT - A Irmã do Doctor Robert

TNT - Cachorro Louco (Vivo)

Nada que ele faz tem sentido.....

TNT - Entra Nessa

A banda de Charles Master é, sem dúvida, uma das principais do chamado Rock Gaúcho.
Confiram um pouco deste grande ícone de toda uma geração!

Sodomizer - The Ceremony.


A banda carioca Sodomizer tem como forte influência o metal oitentista, principalmente dos grandes nomes do Black Metal da época, Venon, Mercyful Fate e o brasileiro Vulcano. Com uma abordagem lírica baseada em filmes de terror, pornografia e ocultismo, a banda é extremamente recomendável para os amantes do Metal Extremo. Confiram "The Ceremony", música que consta no primeiro disco dos caras, "Tales fo The Reaper".

Mais Sodomizer acesse:myspace.com/thetruesodomizer

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Engenheiros do Hawaii - O exército de um homem só? Parte I



A pergunta do título bem que poderia ser respondida com um sim, já que Humberto Gessinger, líder e fundador da banda, tem segurado o rojão do combo sulista desde seu início até os dias de hoje.

Em 1984, os estudantes de arquitetura Humberto Gessinger,Carlos Maltz e Marcelo Pitz, em meio a uma grave que rolava na universidade, resolveram participar de atividades culturais estimuladas pela universidade. Surgia aí o embrião dos Engenheiros do Hawaii.

Enquanto no Rio de Janeiro era dado o pontapé inicial daquele que seria o maior evento musical do país, o "Rock in Rio", em 11 de Janeiro de 1985, o grupo gaúcho Os Engenheiros do Hawaii - a origem do nome é uma brincadeira dos membros do grupo com os rivais estudantes de Engenharia que vestiam à época bermudas estilo surfista Hawaiano - fazia seu primeiro show, com um repertório variado que contava com algumas músicas próprias e versões para Roberto Carlos, por exemplo, todas tocadas no compasso do Regaee, que, segundo Gessinger, era mais fácil de ser tocado.

Não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o país, a febre era o Punk Rock, principalmente pelo fato de ainda vivermos um período transitório da Ditadura para a Democracia e, é claro, pelas bobagens incríveis que sempre rondaram nossa política. Este tipo de cenário favorecia o aparecimento de grupos com temática contestadora. Neste aspecto os Engenheiros sempre se diferenciaram, pois seu som sempre foi mais voltado para a mescla de Rock Progressivo, o Rock Inglês dos anos sessenta e a MPB.

Um fato decisivo para o futuro do grupo foi o lançamento da coletânea Rock Grande do Sul, lançada pela gravadora BMG, exclusivamente com bandas gaúchas. Os participantes da coletânea foram selecionados em um show no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, durante um festival promovido pela gravadora para escolher os grupos participantes da coletânea.

Longe Demais das Capitais

O primeiro disco lançado pela banda, "Longe Demais das Capitais", chamou logo a atenção pela diferença do som do trio gaúcho, comparado ao que era produzido pelas outras bandas de rock do país na época. Os principais destaques da bolacha foram as músicas "Sopa de Letrinhas", "Toda a Forma de Poder" - que foi tema da novela global "Hipertensão" - , "Crônica" e a faixa título.
Nesta época aconteceu a primeira mudança na formação do grupo, Marcelo Pitz deixou o grupo por não se adaptar à nova rotina de vida. Agora a banda era composta por Gessinger no baixo, Maltz na bateria e o novo guitarrista, Carlo Licks, apresentado a Gessinger pelo músico gaúcho Nei Lisboa.

A Revolta dos Dândis

O segundo disco dos caras, já com a nova formação, foi recebido com críticas por parte da imprensa que os acusava de elitistas e até Facistas. Deste álbum saíu a mais famosa canção dos Engenheiros, "Infinita Highway", talvez o maior clássico da história do Rock dos Pampas.

Apesar dos dois bons discos, os Engenheiros ainda não haviam sido admitidos na primeira divisão do BRock. Ainda eram uma banda colocada para abrir noites para um grupo considerávelmente inferior como o Capital Inicial. Foi o que aconteceu no terceiro festival Alternativa Nativa realizado no Maracanãzinho entre 14 e 17 de julho de 1988. O Legião Urbana tocou sozinho nas duas primeiras noites e os Paralamas idem na última. Mas Gessinger, Maltz e Licks tiveram que abrir para a banda de Dinho Ouro-Preto na noite de sábado, dia 16. O show dos Engenheiros foi uma espécie de rito de passagem entre a garagem e os grandes palcos. Nem o tropeço literal que Gessinger deu no palco ainda na primeira música, Longe demais das capitais, quebrando seu baixo, fez o trio perder o rebolado diante das 20 mil pessoas que lotavam o ginásio. A partir daí, os Engenheiros encheriam ginásios Brasil afora - sobretudo o Gigantinho de sua cidade natal, lotado sucessivas vezes.

Um ano depois do revolta os Engenheiros lançam um novo disco, "Ouça O Que Eu Digo Não Ouça Ninguém". Neste disco começam a aparecer elementos novos na música dos Engenheiros. Pela primeira vez o teclado é incluído nos arranjos, e surge aí também a primeira composição de Gessinger e Licks - Variações sobre 1 mesmo tema. Mais uma vez a banda é alvo da crítica, desta vez em relação aos clichês subvertidos presentes nas letras de Gessinger. Com três discos na bagagem os caras partiram para o Rio de Janeiro, onde fixaram residência.Era hora do grupo alçar vôos mais altos.

Alívio Imediato

Já com o nome estabelecido na cena era hora de um lançamento ao vivo, "Alívio Imediato", foi lançado em 1989, e mostra toda a força do grupo nos palcos. Gessinger comentou sobre o disco:  "A princípio éramos contra isso, queríamos mostrar o outro lado da banda. Quando ouvimos a fita do show, vimos que era uma demagogia, porque as músicas que ficaram mais diferentes foram as que tocaram na rádio. As outras tocamos praticamente igual. Diante deste impasse, optamos pelas melhores, hits ou não". O disco também traz duas músicas inéditas, "Nau à Deriva" e "Alívio Imediato".

O Papa é Pop

continua...





segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Lethal Fear- Resenha do álbum Y2black?

Por Diego Oliveira

Já com duas demos( Lethal Fear e Mephisto) e um CD( Unleashed) gravados, a banda Lethal Fear disponibiliza seu segundo CD, Y2black? para download BAIXE AQUI . O que encontramos em Y2black? é aquele Metal Tradicional totalmente embebido na sonoridade oitentista, baseado em grandes riffs, aliados à melodias extremamente cativantes, que agradarão em cheio aos fãs do estilo. Tudo no disco é dosado, sem cometer exageros de nenhum tipo. O destaque do álbum é a performance dos guitarristas Nelson Valadas e Vinícius Sampaio, que distribuem riffs poderosos, além de belos solos e melodias dobradas ao longo de todo o play. Vale uma conferida na voz de Rodrigo Bortolleto, que tem um timbre entre John Bush e Blaze Bayley - Sei que soa estranho, mas funciona! -. O cara mostra que nem só de agudos potentes se faz uma bela performance em um disco de Heavy Metal. A produção do disco valoriza uma sonoridade mais analógica, perfeita pra proposta do grupo, sendo este um grande mérito já que uma produção nos moldes atuais, cheia de retalhos e ajustes fazendo tudo soar cristalino e insosso, tiraria o sentimento old school do registro.
É tarefa difícil, diria até injusta, apontar destaques em um disco tão linear, com tantas belas músicas e que é perfeito para quem gosta do Metal Tradicional, mas "Burning Wings", com sua entrada no baixo, vocais na linha John Bush e belos solos de guitarra, além da cadenciada "Blade Of  The Immortal", uma grande paulada cheia de variações de andamento e que lembra a banda do saudoso Dio.
Y2black? está totalmente aprovado, sendo obrigatória uma audição por todos que gostam de bandas como Armored Saint, Virgin Steele, Dio, Saxon, Picture, entre outras.
Imperdível!
Contato:myspace.com/lethalfear





Os Mutantes: A história de um mito - Parte 1



O início

Os irmãos Arnaldo Baptista e Cláudio César Dias Baptista, juntamente com Raphael Vilardi e Roberto Loyola, criaram o grupo The Wooden Faces. Um ano depois a então vocalista do grupo Teenage Singers, Rita Lee, foi convidada a integrar-se ao grupo que, à partir de então, passaria a chamar-se Six Sided Rockers. Nesta época, tambem juntou-se ao grupo o irmão caçula dos Baptista, Sérgio Dias. O nome Six Sided Rockers não durou muito mudando para O Conjunto e O´Seis.

Em 1966, eles gravaram compacto simples pela Continental com as composições "Suicida" (de Raphael e Roberto) e "Apocalipse" (de Raphael e Rita), que vendeu menos de duzentas cópias. Como é costumeiro no universo Rockeiro, a banda passou por mudanças na formação, com as saídas de Raphael Vilardi, Roberto Loyola e Cláudio César Dias Baptista. Os três remanescentes, Arnaldo, Rita e Sérgio mantiveram o grupo, que foi rebatizado com o nome definitivo de Os Mutantes - por sugestão de Ronnie Von, que, naquela ocasião, lia "O Império dos Mutantes", ficção científica de Stefan Wul. Von, uma das estrelas da Jovem Guarda, comandava então o programa dominical "O Pequeno Mundo de Ronnie Von", transmitido pela TV Record, e não havia gostado do nome anterior. Em 15 de outubro de 1966, Os Mutantes estrearam no programa. Impressionaram tanto que o grupo foi convidado a fazer parte do elenco fixo do programa. Eles também participaram das gravações do LP Ronnie Von - nº 3.

A ligação com o "Tropicalismo"

Em sua fase inicial, o grupo tinha forte ligação com o movimento chamado de "Tropicalismo". No início de 1967, mudanças na direção artística do programa reduziram paulatinamente as apresentações dos Mutantes. Por discordar das novas diretrizes, eles deixaram a Record, já que também havia a possibilidade de realizar apresentações em outras emissoras. À convite do maestro Chiquinho de Moraes, da Rede Bandeirantes, Os Mutantes apresentaram-se no programa "Quadrado e Redondo", apresentado por Sérgio Galvão. Nessa época, conheceram outro maestro, Rogério Duprat, que teria papel decisivo na história do trio. Apadrinhados por Duprat, Os Mutantes começaram a participar dos grandes festivais de música popular brasileira, que viviam sua fase áurea. O maestro sugeriu a Gilberto Gil que convocasse o grupo como banda de apoio para gravar "Bom Dia", que seria cantada por Nana Caymmi e inscrita no III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record. Outra gravação de Gil classificada para o Festival era "Domingo no Parque". Apesar de nenhum de seus integrantes ler cifras e partituras musicais e conhecer a complexidade harmônica dos arranjos elaborados por Gil e Duprat, Os Mutantes se saíra muito bem nos ensaios e acabaram participando da gravação de ambas. "Domingo no Parque" ganhou o segundo lugar e aproximou os Mutantes do movimento tropicalista.

O primeiro disco dos Mutantes, autointitulado, saiu pela gravadora Polydor,com arranjos de Duprat e participação especial de Jorge Ben, o LP foi bastante inovador e experimental, além de muito influenciado pelo trabalho dos Beatles. Algumas das faixas que se destacaram são "Senhor F…" (que contou com participação da mãe dos irmãos Baptista, que tocou piano), "Panis et Circenses" (canção composta por Caetano Veloso e Gilberto Gil especialmente para os Mutantes) e "Trem Fantasma" (parceria entre os Mutantes e Caetano Veloso, que foi composta na casa do produtor Guilherme Araújo).

Com o fim do movimento Tropicalista, o grupo que ja tinha então gravado seu segundo disco "Mutantes" , passou por uma reformulação sonora lançando "A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado', disco considerado um marco na carreira da banda, já que, à partir de então, o grupo distanciaria-se do Tropicalismo caindo de vez no universo do Rock & Roll . O maior destaque do LP foi a canção-título "Ando Meio Desligado" (de Arnaldo, Sérgio e Rita).
Tecnicolor, foi gravado no mesmo ano, entretanto, a gravadora Polydor desistiu do projeto, mesmo este estando totalmente gravado. O disco permaneceria engavetado até 1999, quando finalmente foi lançado. No início de 1971, a banda foi contratada pela Rede Globo para serem uma das atrações fixas do programa Som Livre Exportação. Inicialmente, o grupo gostou, mas depois se desinteressou pelo projeto. Ainda naquele ano, foi lançado Jardim Elétrico, álbum no qual foram utilizados alguns instrumentos fabricados por Cláudio Baptista, irmão mais velho de Arnaldo e Sérgio. Quatro faixas gravadas em Paris foram aproveitadas para o disco. Em 30 de dezembro de 1971, Rita e Arnaldo se casaram. Ela disse anos depois que o casamento foi apenas para ganhar independência dos pais e que os irmãos disputaram no palitinho quem assinaria a certidão. Na volta da lua-de-mel, o casal rasgaria a certidão de casamento no programa de televisão da apresentadora Hebe Camargo.

No próximo post, dando sequência ao especial sobre a carreira dos Mutantes, falaremos a respeito da saída de Rita Lee e a continuidade da carreira dos caras. Aguardem!



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hutt - Monstruário, mais um grande destaque do Grind nacional!

Temos, no Brasil, uma tradição de revelar grandes nomes dentro do Metal Extremo, principalmente quando falamos de Black e Death Metal. Entretanto, o Grindcore nacional conta com fortes nomes, como o Facada, que já foi destaque no blog, e o Hutt.
Confiram!

ANOS 80: Legião Urbana - Tempo Perdido

Rodox - Quem dá mais (Ao Vivo Banda MTV)

Engenheiros do Hawaii - Infinita Highway (Acustico MTV)

Engenheiros do Hawaii - Terra de Gigantes/ Numeros (Acustico MTV)

OVERDOSE-STRAIGHT TO THE POINT/FURIA METAL

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

15 dos Maiores Hinos do Heavy/Thrash Brasileiro - em Português.

Um mix de algumas bandas de Heavy Metal oitentista, todas cantando em português.

DORSAL ATLÂNTICA - Live at Fúria (Brazilian MTV)

Krisiun - Kings Of Killing

Bons tempos da MTV!

OverDose - The Zombie Factory (Live at Praça do Papa - 1996)

Carry on [Angra] - Live - Auditório MTV - 1994 [AM Vídeos]

Angra com a formação original

Ira - Envelheço na Cidade

Achei uma série de clipes legais exibidos na "finada" MTV. O primeiro deles é o Ira no seu auge!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Silas Fernandes DVD Live For Real

O guitarrista Silas Fernandes consegue algo que nem todos conseguem - mostrar virtuosismo sem soar chato e massante. Recentemente o cara lançou o DVD "Live for Real".
Vale uma curtida com calma no som do cara!

Harppia - Salém (A Cidade Das Bruxas)

Essa semana resolvi homenagear alguns dos pioneiros do nosso Metal.
Aí vai mais um deles o grande Harppia!

Barão Vermelho ao vivo no Rock In Rio I


O maior e mais emblemático evento musical da história do Brasil foi o Rock In Rio I, seja pelo pioneirismo, pela ousadia de Roberto Medina e, principalmente, pelo resultado que gerou. Nessa época, um dos movimentos rockeiros mais fortes no país era o chamado BRock, de bandas como Legião Urbana, Titãs e o Barão Vermelho, que fez uma de suas principais apresentações no festival. Na época a banda ainda contava com Cazuza, uma das mais controversas e polêmicas figuras da história de nossa música.
Confiram um pouco do lendário show da banda no RIR I.



Facada - Grindcore furioso!

Tá a fim de ouvir um som cru, rápido e brutal, na linha de mestres como Napalm Death e Brutal Truth? Se a resposta for sim uma grande dica são os cearenses do Facada, banda formada em 2003 e que executa um Grindcore furioso!
Duvida? Dá só uma conferida no som dos caras e comprove!
www.myspace.com/facadanagoela

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Anthares - No Limite da Forca

Overdose - Século XX

Taurus - Mundo Em Alerta

Salario Minimo - Cabeça Metal

STRESS - CORAÇÃO DE METAL

Do estado do Pará vem o primeiro grupo a gravar um disco de Heavy Metal no Brasil: o Stress.
O Espaço Rock e Metal Brasil homenageia os pioneiros do Metal nacional, que, a trinta anos davam o pontapé inicial no conceituado Metal feito por essas terras.
Vale lembrar que, sem esses desbravadores, o nosso Heavy Metal talvez fosse diferente, ou talvez nem existisse!

Rita Lee - Despedida em "grande estilo"!

Titia Rita Lee anunciou sua aposentadoria. Para comemorar a ocasião marcou um show em Aracaju, capital de Sergipe, e, como sempre, uma polêmica rondou a trajetória do mito do Rock brasileiro.
Em determinado ponto da apresentação a polícia resolveu dar uma "girica" na platéia, em busca de substâncias ilícitas, causando a ira da cantora. Rita resolveu então mandar alguns impropérios para os homens da lei, o que levou a cantora a ter que dar explicações à polícia depois do show.
Sempre com atitudes polêmicas, como o apoio ao consumo de maconha, Rita Lee encerrou sua  trajetória em grande estilo, pelo menos seus fãs foram ao delírio quando a cantora proferiu frases direcionadas à polícia como: O que vocês querem, baseado? Vão encontrar! Alegria? Vão encontrar!
Grande Rita Lee!
Deixo com os leitores um som da, na minha opinião, melhor fase da cantora, junto com Arnaldo Batista nos Mutantes.
Psicodelia total!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Em destaque: Viper

Geralmente quando escrevo pro blog procuro escolher as bandas observando alguns critérios, tais como a importância do artista, o destaque que vem recebendo da mídia especializada e do público, entre outros. Hoje, entretanto, levei em consideração um critério pouco usado por mim: O meu próprio gosto musical.
O destaque de hoje é a minha banda favorita no Metal nacional: O Viper.
Apesar de alguns deslizes normais na carreira de qualquer artista, discos como o brilhante 'Theatre of Fate', o simples porém emocionante 'Evolution' e, o cru e autêntico 'Soldiers of Sunrise', colocaram  o nome do grupo no topo do Metal brasileiro junto de nomes como Sepultura, RDP, Angra e Dr Sin.
Dez sons pra curtir do Grande Viper!


















quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Raul Seixas - Tente Outra Vez



Na minha opinião não existe ninguém maior, quando se fala em Rock nacional, do que Raul Seixas. Raulzito sabia como ninguém fazer canções que cativam desde a primeira audição. Letras inteligentes, algumas com um senso de humor ácido, fossem elas para mandar um recado contra a sociedade brasileira e seus absurdos, ou apenas para confortar nossos pensamentos, tinham o poder de tornar-se parte da nossa vida.

Raul Seixas foi um gênio, suas músicas fazem parte da trilha sonora de muitos de nós e seu legado é eterno! É impossível pensar em rock brasileiro e não lembrar da figura de Raul Seixas!

E, como diz o popularíssimo dito rockeiro: Toca um Raul aí!!!!

Hangar em "Haunted by your ghosts" no Estúdio Showlivre 2011

Assista à banda Hangar tocando 'Haunted by Your Ghosts'. Baita som!
www.hangar.mus.br

Em destaque: Ratos de Porão

Dez sons do maior nome do Hardcore/Crossover brasileiro!











www.myspace.com/ratos

Hibria: Boa sorte à nova formação!





O Hibria anunciou em seu site oficial a saída do guitarrista Diego Kasper. Diego deixa a banda para dedicar-se a outros projetos pessoais não informados. Para o seu lugar a banda convidou Renato Osório(Magician/Scelerata), amigo de longa data dos membros do grupo.

O BR666 deseja muita sorte a ambos em suas novas trajetórias!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dorsal atlantica - Metal desunido

O Inferno vai Ter Que Esperar - Rosa Tattooada

Não resisti, tive que postar a versão de estúdio.
Brilhante!

Rosa Tattooada - O Inferno Vai Ter Que Esperar[ao vivo]

Que clássico!

Violator - Addicted To Mosh (Live In Cascavel Brasil)

Existe título mais apropriado para esta música?

VIOLATOR - Futurephobia (OFFICIAL VIDEO)

Para quem gosta de Thrash Metal temos muitas boas bandas no cenário nacional, sendo que, o Violator vem no primeiro escalão do 'revival Thrash brasileiro'.
Confiram, vale muito a pena!

Angra - Angels and Demons

Um pouco mais do brilhante Temple of Shadows. Que disco foda!

Angra - Spread Your Fire (Temple Of Shadows)

Um belo som do melhor disco da carreira dos caras!

titãs - comida

Titãs - 32 Dentes

Titãs - O Pulso

Titãs - Flores

Bichos escrotos

Titãs - Polícia - Ao Vivo Rock In Rio II - 1991

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Raimundos - Puteiro em João Pessoa

A banda Raimundos causou estrago no cenário rockeiro nacional na década de noventa. Oriundos da capital do país, Fred bateria, Canisso baixo, Digão guitarra e Rodolfo vocal, praticavam um estilo que foi chamado na época de 'Forrócore', uma mistura do Punk e Hardcore com ritmos tipicamente nordestinos, além de letras repletas de palavrões que enlouqueciam os puristas na época. Seu primeiro álbum, autointitulado, destacou a clássica 'Puteiro em João Pessoa', além da balada 'Selim' que rapidamente alavancaram o nome do grupo às alturas.
A partir do segundo álbum, 'Lavo tá Novo', o grupo passou a investir menos nas influências nordestinas sem comprometer no, entanto, seu prestígio ante aos seus fãs.
A banda participou de diversos festivais, como o Monsters of Rock, o Hollywood Rock, além da clássica tour ao lado do Sepultura e de sua maior referência musical,os Ramones, em 1996.
'Só no Forevis',quarto álbum dos caras, teve grande repercussão na mídia talvez pelo fato de suas composições serem mais 'acessíveis'. Na minha opinião, o disco é de longe o pior dos caras, sendo infinitamente inferior ao clássico álbum de estréia.
Problemas com drogas e, principalmente, a conversão de Rodolfo ao cristianismo levaram à dissolução do grupo no começo do novo milênio. Digão ainda reativou o grupo gravando o disco 'Kavookavala", entretanto, a banda nunca mais teve a repercussão da fase com Rodolfo.
Atualmente o grupo apresenta-se como um trio, tendo Digão nos vocais. Já Rodolfo renega completamente seu passado, dizendo que sua vida hoje é dedicada a Jesus. O cara se envolveu em alguns projetos relacionados ao Rock Gospel como o Rodox, por exemplo, mas assim como seus antigos companheiros nunca mais teve a mesma atenção.
Uma pena Rodolfo renegar seu passado, visto que, diversos artistas convertidos ao cristianismo ainda seguem com suas bandas, como  Dave Mustaine do Megadeth, por exemplo.
Excessos, algumas escolhas erradas e um fundamentalismo religioso sem propósito impediram o talentoso grupo de alçar vôos mais altos. Infelizmente, apesar de já ter tornado-se uma banda clássica do nosso Rock, os Raimudos poderiam ter conquistado mais. Talento nunca faltou!
Site oficial:www.raimundos.com.br

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sarcófago - Patrimônio do Metal brasileiro

Wagner Lamounier, ex Sepultura, formou em meados da década de oitenta aquela que seria uma das mais importantes bandas da história do Metal Extremo mundial: o Sarcófago.
Sob o pseudônimo de 'Antichrist', em 1987 Wagner lançou o álbum 'INRI', clássico da música extrema que serviu de base para o Black Metal. Influência para um considerável número de bandas do estilo, principalmente para as bandas norueguesas, o Sarcófago teve vida curta deixando um legado de valor imensurável para a música extrema.
A conturbada saída de Lamounier do Sepultura criou uma rivalidade entre as bandas, rivalidade esta que se estendia aos fãs dos grupos na década de oitenta. Na época, quem era fã de uma das bandas, era contra a outra.
Screeches from the Silence, música em destaque, faz parte do terceiro trabalho do Sarcófago, 'The Laws of Scourge", lançado em1991. Neste disco, diferentemente dos anteriores, a banda criou composições mais elaboradas, contando até com teclados em certas passagens. Este disco dividiu a opinião do fãs na época de seu lançamento. Porém, é inegável o amadurecimento do grupo que mostrava toda a força do Metal mineiro e brasileiro em fortes composições como 'Crush,Kill,Destroy' e a faixa título, por exemplo.
Wagner Lamounier é doutor em economia e hoje atua como professor na UFMG.
Confiram o Sarcófago neste vídeo exibido na 'finada' MTV. Bons tempos!

Hibria - Arrebatando fãs pelo mundo



Formada em 1996, em Porto Alegre, o Hibria vem recebendo grande atenção, tanto da crítica, como do público de metal principalmente no Japão.

Em 2010 os caras foram convidados para fazer a abertura do show do Metallica em Porto Alegre, na turnê 'World Magnetic Tour'. Apesar da responsabilidade de abrir o show da maior banda de Heavy Metal do mundo, diante de um público formado por alguns dos fãs mais xiitas que se conhece, o grupo conseguiu agradar e destacou-se pelo seu Metal rápido e técnico, além da bela e potente voz de Iuri Sanson. Já em 2011 foi a vez de abrir para outro baluarte do Heavy Metal mundial, o madman Ozzy Osbourne, nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro

Atualmente o Hibria conta, além de Iuri nos vocais, com os guitarristas Abel Camargo e Diego Kasper, o baixista Benhur Lima e o baterista Eduardo Baldo.

Divulgando o seu terceiro trabalho, 'Blind Ride', a banda realizou shows na China, Japão e Coréia do Sul. Neste ano a banda lançará um DVD gravado na cidade de Tóquio durante a turnê asiática.

Com vocês o Hibria detonado no BR666!
Site oficial: www.hibria.com

sábado, 21 de janeiro de 2012

SASTRAS - Oficial VideoClip

Formada em 2005 na cidade de Butiá RS, a banda Sastras pratica um Power Metal Melódico com letras em Português.
No BR666 Sastras e seu interessante Heavy Metal!
www.myspace.com/sastras


Belo clipe!

Apokalyptic Raids - Eternal Gloom

Com o nome inspirado no clássico da banda Hellhammer e um som que transita entre o Death Metal e o Black Metal, os cariocas do Apokalyptic Raids já se tornaram referência no underground brasileiro.
Leon Manssur, líder da banda, largou sua profissão de físico para se dedicar somente a sua grande paixão: O Heavy Metal.
Apokalyptic Raids destruindo tudo no BR666!
Site oficial: www.apokalypticraids.com

HEADHUNTER D.C. - ...And The Sky Turns To Black...ForCaos'04


Brutal, intenso, profano, violento. Estas provavelmente são as melhores definições para este verdadeiro culto do Death Metal Brasileiro, surgido há mais de vinte anos em um remoto Outono na cidade de Salvador, BA, região Nordeste do Brasil. Muita coisa já passou, muitos músicos já cruzaram o seu caminho, mas o HEADHUNTER D.C. continua sua árdua batalha e prepara-se para tomar de assalto o cenário Underground mundial mais uma vez, mostrando a todos como é possível evoluir sem deixar de lado a verdadeira essência. E no caso da banda, a palavra “essência” significa simplesmente Death Metal.
Com vocês no BR666 o 'caçador de cabeças', aumente o som e curta o melhor do Metal da Morte!
Mais Headhunter D.C. acesse: www.myspace.com/headhunterdc

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Graforréia Xilarmônica - Amigo Punk

Algumas músicas são boas, outras nem tanto, algumas podemos chamar de clássicas e outras, bem, essas são hinos! Frank Jorge e sua turma tiveram o privilégio que nem todos os músicos tem: Gravar algo que fique registrado para a posteridade e, além disso, consiga  resumir todo um estilo, um movimento; um verdadeiro hino!
Gravada em 1995, a música 'Amigo Punk' tornou-se um hino do Rock do Rio Grande do Sul,  graças às características contidas nela seja na parte instrumental, seja na letra - cheia de palavras que só quem vive no estado sabe o significado. Enfim, se me perguntassem quais as características do Rock Gaúcho, algo que resumisse o estilo, eu indicaria 'Amigo Punk' como referência, o norte a se seguir dentro do universo rockeiro do pampas!
Mais Graforréia acesse: www.myspace.com/graforreia 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

White Metal Brasil Parte V - Stauros


Fonte: Wikipédia



Stauros é uma banda de Metal Progressivo, que surgiu no início dos anos noventa, até que no ano de 2005 encerrou oficialmente suas atividades.

O grupo possuía fãs tanto no meio cristão como no secular. Sua última formação tinha Celso de Freyn nos vocais, Alessandro Lucindo e Renatinho nas guitarras, Elias Vasconcelos no baixo e Edinho na bateria.



O Stauros surgiu quando a "parte pop" da banda Saraterra (que fazia cover de diversas bandas cristãs do país) sai do grupo, que decide adotar um estilo um pouco mais Rock. A banda é bem aceita em um festival de música em Santa Catarina e troca o seu nome para Stauros. No mesmo ano de 1995 o grupo grava seu primeiro cd, intitulado "Vento Forte".


Lançamento do álbum "Sentido da Vida", o início do reconhecimento na grande mídia - Era Celso de Freyn

Em 1996, Renatinho deixa os vocais a cargo de Celso de Freyn e passa a se dedicar exclusivamente a guitarra. O grupo assina contrato com a Gospel Records e em 1997 lançam o segundo disco, "Sentido da Vida", que se tornou um marco na cena cristã brasileira com clássicos como "Toda Dor", "Pacto com Deus" e a virtuosa "The Moment". O lançamento é seguido por uma turnê no pais inteiro, e no exterior  teve reconhecimento pela imprensa especializada e com músicas incluídas na compilação da revista “Heavens Metal Magazine”.
Mudança de vocalista - a era César

Em 1999, Celso de Freyn deixa a banda, e é substituído pelo então tecladista da banda César. Esse é o início da fase de maior projeção do grupo, começando por abrir o show da banda Bride, e lançando os discos Seaqueake e Adrift. Em Seaquake o português é trocado pelo inglês como idioma das letras, e as do baxista Venâncio Domingos ganham em especial uma profundidade única, que continuaria no próximo disco. Além das mudanças nas letras, o som se torna mais pesado com uma qualidade técnica superior, principalmente por parte do guitarrista Renatinho, músicas como Seaquake, Friendly Hand e Vital Blood tornam-se verdadeiros clássicos.

Adrift, lançado em 2001, segue a mesma linha do disco anterior. Recebe maior reconhecimento da imprensa, que curiosamente o grupo afirma no agradecimento do disco fingir que a banda não existe. O disco é comercializado também em lugares como Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão. A formação da época de 1999-2002 era: César (vocais), Renatinho (guitarras), Alessandro (guitarras), Venâncio (baixo) e Alessandro (bateria).
Mais mudanças, e o retorno de Celso de Freyn

A divergência de pensamentos entre os membros gera a saída de Venâncio (baixista), Alê(baterista) e César (vocal), somente restando os guitarristas Alessandro Lucindo e Renatinho, em substituição ingressam no baixo Elias Vasconcelos, na bateria Edinho, e no vocal o antigo vocalista Celso de Freyn volta a banda. Como resultado da nova formação, em 2003 é lançado o EP Marcas de um tempo. As letras de todas as canções do disco foram compostas em português, seguindo a linha antiga da banda, antes do álbum Seaquake. O crítico Maurício Gomes Angelo, após dar nota 7 ao EP, complementa:

"Depois de dois ótimos álbuns(Seaquake e Adrift) e da segunda mudança de formação com a entrada de Edinho na bateria, de Elias Vasconcelos no baixo e a volta de Celso de Freyn no vocal, o Stauros lança este EP a título de apresentação da nova formação.

A julgar pela capa, a mais bonita da história da banda na minha opinião, o trabalho já começa muito bem.

A prometida volta ás raízes foi cumprida. Os “ecos” do clássico O Sentido da Vida são inevitáveis. Mas este novo Stauros não é apenas uma repetição do que eles haviam feito no passado.

Alessandro e Renatinho, a dupla de guitarristas, continuam ótimos, executando um bom heavy tradicional de melodias e arranjos cuidadosos com letras em português, que estão de volta, aproveitando o potencial de Celso.

A bateria de Edinho apresenta-se apenas correta e reservada durante o álbum, não permitindo uma avaliação mais completa, mas cumpre bem o seu papel.

Elias Vasconcelos, advindo da banda thrash Deliver, já ocupa destaque no grupo, mostra que o Stauros não perdeu muito em termos de baixo, salientando que ele ainda não mostrou 50% do que sabe, espero que ocupe um papel ainda mais preponderante na banda, podendo desfilar todo seu peso e técnica.

Celso de Freyn, o aclamado vocalista, não mudou muito, talvez com linhas vocais um pouco mais melódicas e delineadas, menos agressivas.

Conflitos Mortais, que abre o EP, é de cara a melhor composição, a mais pesada e mais técnica, a atuação mais heavy das guitarras, faz a alegria dos headbangers fãs da banda.

Cidade sem Luz mostra que apesar das declarações de que iriam diminuir a progressividade em sua música, essa característica apresenta-se muito forte nesta composição, com bom peso, temos a música mais trabalhada do álbum.

A faixa título, uma balada, tem violões dobrados e uma bela atuação de Celso, mas não chega a ser clássica.

Além do Véu, mostra a velha característica da banda em criar composições que começam lentas e cadenciadas, e explodem em peso e melodia, balanceando as duas partes, também convence.

As letras, todas de autoria de Celso, mais uma vez mostram a mensagem com inteligência que o Stauros sempre propagou, é bom que continue assim.

Marcas de um Tempo, excetuando a semelhança inevitável com O Sentido da Vida, deixa um bom aperitivo para os fãs. Mas o peso, a agressividade, a velocidade e a maior ênfase nas guitarras foram diminuídas e/ou deixados um pouco de lado, o que não me agrada.

O EP apresenta boas composições, mas ainda falta aquele “punch”, aquela pegada forte de melodias bombásticas que fez o Stauros estar onde está. Espero que eles possam aumentar o volume dos amplificadores, mandar power chords em profusão e desferir solos pesados, técnicos e agressivos. Com isso, não teria medo em afirmar que o próximo full lenght da banda seria mais um clássico do white metal brasileiro.

Eles sabem onde pisam, tem segurança de si, e tem muita competência para fazer o que quiserem, tem um belo grupo e um ótimo vocalista, tudo para crescer ainda mais e continuar sua trajetória de sucesso. Que a veia heavy metal esteja em maior evidência do que nunca durante a composição do próximo álbum, e que venha o dito cujo!
O fim das atividades

Em 2005 o Stauros encerra suas atividades, após nove anos de carreira. No site oficial da banda, alegaram que tê-lo feito por direção de Deus." Lá publicaram a seguinte nota:

Gostaríamos de informar aos nossos amigos e a todos que admiram nosso trabalho que, por direção de Deus, encerramos as atividades da banda Stauros. Louvamos a Deus pelo tempo em que estivemos juntos, e por todas as oportunidades onde pudemos dar o nosso melhor e nos alegrarmos com toda essa galera do nosso Brasil. Nossa história fica escrita e registrada não só nos nossos cds, mas nas amizades e relacionamentos construídos nesses 9 anos de estrada. Se fôssemos agradecer a cada pessoa que foi importante nessa caminhada, acabaríamos falhando com alguém, mesmo porque foram muitas pessoas que nos estenderam a mão e nos acolheram. Então estendemos a todos aqui o nosso imenso abraço e um coração cheio de alegria e satisfação por tudo o que realizamos em Deus. Fica no nosso coração um profundo desejo de agradar a Deus em todos os nossos passos, e de entregar a Ele o nosso futuro, vivendo abundantemente para Ele no nosso presente. Deixo aqui uma palavra onde Deus falou comigo profundamente:

"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." Jeremias 29:11-13.
EP "Praise"

No ano de 2008, após os rumores em alguns fóruns e comunidades na internet é lançado o EP "Praise". Independente, sem patrocínio de nenhuma gravadora e com apenas duas músicas ("01. Em ti" e "02. Me entregar"), o EP surpreende divide os fãs entre controvérsias. A sonoridade leve, os vocais singelos, as guitarras bem comportadas e todo o clima das duas músicas é diferente de tudo o que já se ouviu da banda, e remete ao pop rock, o que desagrada os fãs que haviam visto no EP "Marcas de Um tempo", de 2002, um Stauros em plena harmonia com suas origens calcadas no Heavy Metal. Ao mesmo tempo, outros fãs, e novos ouvintes desconhecedores dos antigos trabalhos da banda, simpatizam com o novo som.
Reunião II

No ano de 2009, mais precisamente em 5 de junho, a banda Stauros fez um show em Curitiba-PR, que contou com a presença de aproximadamente 1000 pessoas. Na ocasião a banda anunciou um novo projeto , intitulado "Stauros Praise", e declarou estar em processos finais de gravação de um novo trabalho.
Praise

Ainda no segundo semestre de 2009 o álbum de estúdio "Praise" (mesmo nome do EP lançado no ano anterior) vem a público, essencialmente inédito. Composto por 11 faixas, uma das quais Instrumental (a 11ª, intitulada "Alto Preço"), e trazendo do EP de 2008 as faixas "Em ti" (6) e "Me entregar" (9), o novo álbum marca a mais radical mudança de sonoridade já feita pela banda em sua discografia.
Discografia
1995: Vento Forte
1997: O Sentido da Vida
2000: Seaquake
2001: Adrift
2002: Marcas de Um Tempo(EP)
2008: Praise(EP)
2009: Praise(álbum)

Informações: www.myspace.com/staurosband

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

White Metal Brasil Parte IV - Fruto Sagrado

Formada em Niterói RJ, em 1988, a banda Fruto Sagrado ( nome tirado da passagem bíblica: "Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, que o vosso fruto permaneça", contida no evangelho de João), teve seu auge de popularidade, principalmente no meio Gospel, durante a década de noventa, junto de nomes como Oficina G3, Novo Som e Resgate.

Costuma-se dividir a carreira dos caras em duas fases, a primeira, durou entre 1988 e 1999, e contava com Marco Antônio, vocal e baixo; Bênlio Bussinguer, guitarra e teclado e Flávio Amorim, bateria. Dessa fase saíram os discos "Fruto Sagrado", de 1991; "Na Contramão do Sistema", de 1993; "O Que a Gente Faz Fala Muito Mais do Que Só Falar", de 1995 e o ao vivo e acústico "Dez Anos Quinze Meses e Muitos Dias", de 1999.

Depois do lançamento do álbum ao vivo, o grupo passou por mudanças na formação, gerando o que costuma-se chamar de a segunda fase da banda. Agora a banda contava com Bene Maldonado, guitarra e Sylas Jr, bateria no lugar de Flávio Amorim. Nesse período a banda lançou o álbum "O Segredo", em 2001 e  "O Que Na Verdade Somos", em 2003. Em 2005 Bênlio Bussinguer deixa o grupo por divergências com Marco Antônio, que na época adotou o nome artístico Marcão. O trio restante lança no mesmo ano o disco "Distorção". Em 2007, Marcão deixa o grupo para dedicar-se ao seu ministério pastoral. Muitos boatos sobre o término da banda surgem, principalmente pelos comentários de Bene Maldonado e Sylas Jr, que davam conta de que eles estariam trabalhando em um projeto paralelo. Eis que, em 2009, surge mais uma reviravolta no grupo. Maldonado e Sylas revelam o interesse em continuar o Fruto Sagrado, fato esse que tinha o apoio de Marcão. Esse projeto resultaria em um álbum homenageando os vinte anos de carreira do grupo, porém, questões judiciais impediram-os de usar o nome Fruto Sagrado, surgindo então a Banda Fruto, grupo esse que herdaria as antigas composições do Fruto Sagrado.

A coletânea, "Banda Fruto Canta: Fruto Sagrado 20 Anos- As Melhores Baladas Do Fruto Sagrado", sai em 2010, contando com Vanjor nos vocais. O álbum não foi unanimidade entre os fãs, por tratar-se de uma coletânea, e, principalmente, pelos vocais, considerados tímidos e inexpressivos em comparação aos registrados por Marcão.

O fruto Sagrado tem uma sonoridade difícil de se rotular, principalmente pelo fato de o grupo ter flertado com várias vertentes do Rock, como o Hard Rock, o Heavy Metal e o Rock Alternativo.

Com vocês no BR666: Fruto Sagrado!

Informações:www.frutosagrado.org