Espaço Rock e Metal Brasil

sábado, 21 de janeiro de 2012

SASTRAS - Oficial VideoClip

Formada em 2005 na cidade de Butiá RS, a banda Sastras pratica um Power Metal Melódico com letras em Português.
No BR666 Sastras e seu interessante Heavy Metal!
www.myspace.com/sastras


Belo clipe!

Apokalyptic Raids - Eternal Gloom

Com o nome inspirado no clássico da banda Hellhammer e um som que transita entre o Death Metal e o Black Metal, os cariocas do Apokalyptic Raids já se tornaram referência no underground brasileiro.
Leon Manssur, líder da banda, largou sua profissão de físico para se dedicar somente a sua grande paixão: O Heavy Metal.
Apokalyptic Raids destruindo tudo no BR666!
Site oficial: www.apokalypticraids.com

HEADHUNTER D.C. - ...And The Sky Turns To Black...ForCaos'04


Brutal, intenso, profano, violento. Estas provavelmente são as melhores definições para este verdadeiro culto do Death Metal Brasileiro, surgido há mais de vinte anos em um remoto Outono na cidade de Salvador, BA, região Nordeste do Brasil. Muita coisa já passou, muitos músicos já cruzaram o seu caminho, mas o HEADHUNTER D.C. continua sua árdua batalha e prepara-se para tomar de assalto o cenário Underground mundial mais uma vez, mostrando a todos como é possível evoluir sem deixar de lado a verdadeira essência. E no caso da banda, a palavra “essência” significa simplesmente Death Metal.
Com vocês no BR666 o 'caçador de cabeças', aumente o som e curta o melhor do Metal da Morte!
Mais Headhunter D.C. acesse: www.myspace.com/headhunterdc

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Graforréia Xilarmônica - Amigo Punk

Algumas músicas são boas, outras nem tanto, algumas podemos chamar de clássicas e outras, bem, essas são hinos! Frank Jorge e sua turma tiveram o privilégio que nem todos os músicos tem: Gravar algo que fique registrado para a posteridade e, além disso, consiga  resumir todo um estilo, um movimento; um verdadeiro hino!
Gravada em 1995, a música 'Amigo Punk' tornou-se um hino do Rock do Rio Grande do Sul,  graças às características contidas nela seja na parte instrumental, seja na letra - cheia de palavras que só quem vive no estado sabe o significado. Enfim, se me perguntassem quais as características do Rock Gaúcho, algo que resumisse o estilo, eu indicaria 'Amigo Punk' como referência, o norte a se seguir dentro do universo rockeiro do pampas!
Mais Graforréia acesse: www.myspace.com/graforreia 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

White Metal Brasil Parte V - Stauros


Fonte: Wikipédia



Stauros é uma banda de Metal Progressivo, que surgiu no início dos anos noventa, até que no ano de 2005 encerrou oficialmente suas atividades.

O grupo possuía fãs tanto no meio cristão como no secular. Sua última formação tinha Celso de Freyn nos vocais, Alessandro Lucindo e Renatinho nas guitarras, Elias Vasconcelos no baixo e Edinho na bateria.



O Stauros surgiu quando a "parte pop" da banda Saraterra (que fazia cover de diversas bandas cristãs do país) sai do grupo, que decide adotar um estilo um pouco mais Rock. A banda é bem aceita em um festival de música em Santa Catarina e troca o seu nome para Stauros. No mesmo ano de 1995 o grupo grava seu primeiro cd, intitulado "Vento Forte".


Lançamento do álbum "Sentido da Vida", o início do reconhecimento na grande mídia - Era Celso de Freyn

Em 1996, Renatinho deixa os vocais a cargo de Celso de Freyn e passa a se dedicar exclusivamente a guitarra. O grupo assina contrato com a Gospel Records e em 1997 lançam o segundo disco, "Sentido da Vida", que se tornou um marco na cena cristã brasileira com clássicos como "Toda Dor", "Pacto com Deus" e a virtuosa "The Moment". O lançamento é seguido por uma turnê no pais inteiro, e no exterior  teve reconhecimento pela imprensa especializada e com músicas incluídas na compilação da revista “Heavens Metal Magazine”.
Mudança de vocalista - a era César

Em 1999, Celso de Freyn deixa a banda, e é substituído pelo então tecladista da banda César. Esse é o início da fase de maior projeção do grupo, começando por abrir o show da banda Bride, e lançando os discos Seaqueake e Adrift. Em Seaquake o português é trocado pelo inglês como idioma das letras, e as do baxista Venâncio Domingos ganham em especial uma profundidade única, que continuaria no próximo disco. Além das mudanças nas letras, o som se torna mais pesado com uma qualidade técnica superior, principalmente por parte do guitarrista Renatinho, músicas como Seaquake, Friendly Hand e Vital Blood tornam-se verdadeiros clássicos.

Adrift, lançado em 2001, segue a mesma linha do disco anterior. Recebe maior reconhecimento da imprensa, que curiosamente o grupo afirma no agradecimento do disco fingir que a banda não existe. O disco é comercializado também em lugares como Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão. A formação da época de 1999-2002 era: César (vocais), Renatinho (guitarras), Alessandro (guitarras), Venâncio (baixo) e Alessandro (bateria).
Mais mudanças, e o retorno de Celso de Freyn

A divergência de pensamentos entre os membros gera a saída de Venâncio (baixista), Alê(baterista) e César (vocal), somente restando os guitarristas Alessandro Lucindo e Renatinho, em substituição ingressam no baixo Elias Vasconcelos, na bateria Edinho, e no vocal o antigo vocalista Celso de Freyn volta a banda. Como resultado da nova formação, em 2003 é lançado o EP Marcas de um tempo. As letras de todas as canções do disco foram compostas em português, seguindo a linha antiga da banda, antes do álbum Seaquake. O crítico Maurício Gomes Angelo, após dar nota 7 ao EP, complementa:

"Depois de dois ótimos álbuns(Seaquake e Adrift) e da segunda mudança de formação com a entrada de Edinho na bateria, de Elias Vasconcelos no baixo e a volta de Celso de Freyn no vocal, o Stauros lança este EP a título de apresentação da nova formação.

A julgar pela capa, a mais bonita da história da banda na minha opinião, o trabalho já começa muito bem.

A prometida volta ás raízes foi cumprida. Os “ecos” do clássico O Sentido da Vida são inevitáveis. Mas este novo Stauros não é apenas uma repetição do que eles haviam feito no passado.

Alessandro e Renatinho, a dupla de guitarristas, continuam ótimos, executando um bom heavy tradicional de melodias e arranjos cuidadosos com letras em português, que estão de volta, aproveitando o potencial de Celso.

A bateria de Edinho apresenta-se apenas correta e reservada durante o álbum, não permitindo uma avaliação mais completa, mas cumpre bem o seu papel.

Elias Vasconcelos, advindo da banda thrash Deliver, já ocupa destaque no grupo, mostra que o Stauros não perdeu muito em termos de baixo, salientando que ele ainda não mostrou 50% do que sabe, espero que ocupe um papel ainda mais preponderante na banda, podendo desfilar todo seu peso e técnica.

Celso de Freyn, o aclamado vocalista, não mudou muito, talvez com linhas vocais um pouco mais melódicas e delineadas, menos agressivas.

Conflitos Mortais, que abre o EP, é de cara a melhor composição, a mais pesada e mais técnica, a atuação mais heavy das guitarras, faz a alegria dos headbangers fãs da banda.

Cidade sem Luz mostra que apesar das declarações de que iriam diminuir a progressividade em sua música, essa característica apresenta-se muito forte nesta composição, com bom peso, temos a música mais trabalhada do álbum.

A faixa título, uma balada, tem violões dobrados e uma bela atuação de Celso, mas não chega a ser clássica.

Além do Véu, mostra a velha característica da banda em criar composições que começam lentas e cadenciadas, e explodem em peso e melodia, balanceando as duas partes, também convence.

As letras, todas de autoria de Celso, mais uma vez mostram a mensagem com inteligência que o Stauros sempre propagou, é bom que continue assim.

Marcas de um Tempo, excetuando a semelhança inevitável com O Sentido da Vida, deixa um bom aperitivo para os fãs. Mas o peso, a agressividade, a velocidade e a maior ênfase nas guitarras foram diminuídas e/ou deixados um pouco de lado, o que não me agrada.

O EP apresenta boas composições, mas ainda falta aquele “punch”, aquela pegada forte de melodias bombásticas que fez o Stauros estar onde está. Espero que eles possam aumentar o volume dos amplificadores, mandar power chords em profusão e desferir solos pesados, técnicos e agressivos. Com isso, não teria medo em afirmar que o próximo full lenght da banda seria mais um clássico do white metal brasileiro.

Eles sabem onde pisam, tem segurança de si, e tem muita competência para fazer o que quiserem, tem um belo grupo e um ótimo vocalista, tudo para crescer ainda mais e continuar sua trajetória de sucesso. Que a veia heavy metal esteja em maior evidência do que nunca durante a composição do próximo álbum, e que venha o dito cujo!
O fim das atividades

Em 2005 o Stauros encerra suas atividades, após nove anos de carreira. No site oficial da banda, alegaram que tê-lo feito por direção de Deus." Lá publicaram a seguinte nota:

Gostaríamos de informar aos nossos amigos e a todos que admiram nosso trabalho que, por direção de Deus, encerramos as atividades da banda Stauros. Louvamos a Deus pelo tempo em que estivemos juntos, e por todas as oportunidades onde pudemos dar o nosso melhor e nos alegrarmos com toda essa galera do nosso Brasil. Nossa história fica escrita e registrada não só nos nossos cds, mas nas amizades e relacionamentos construídos nesses 9 anos de estrada. Se fôssemos agradecer a cada pessoa que foi importante nessa caminhada, acabaríamos falhando com alguém, mesmo porque foram muitas pessoas que nos estenderam a mão e nos acolheram. Então estendemos a todos aqui o nosso imenso abraço e um coração cheio de alegria e satisfação por tudo o que realizamos em Deus. Fica no nosso coração um profundo desejo de agradar a Deus em todos os nossos passos, e de entregar a Ele o nosso futuro, vivendo abundantemente para Ele no nosso presente. Deixo aqui uma palavra onde Deus falou comigo profundamente:

"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." Jeremias 29:11-13.
EP "Praise"

No ano de 2008, após os rumores em alguns fóruns e comunidades na internet é lançado o EP "Praise". Independente, sem patrocínio de nenhuma gravadora e com apenas duas músicas ("01. Em ti" e "02. Me entregar"), o EP surpreende divide os fãs entre controvérsias. A sonoridade leve, os vocais singelos, as guitarras bem comportadas e todo o clima das duas músicas é diferente de tudo o que já se ouviu da banda, e remete ao pop rock, o que desagrada os fãs que haviam visto no EP "Marcas de Um tempo", de 2002, um Stauros em plena harmonia com suas origens calcadas no Heavy Metal. Ao mesmo tempo, outros fãs, e novos ouvintes desconhecedores dos antigos trabalhos da banda, simpatizam com o novo som.
Reunião II

No ano de 2009, mais precisamente em 5 de junho, a banda Stauros fez um show em Curitiba-PR, que contou com a presença de aproximadamente 1000 pessoas. Na ocasião a banda anunciou um novo projeto , intitulado "Stauros Praise", e declarou estar em processos finais de gravação de um novo trabalho.
Praise

Ainda no segundo semestre de 2009 o álbum de estúdio "Praise" (mesmo nome do EP lançado no ano anterior) vem a público, essencialmente inédito. Composto por 11 faixas, uma das quais Instrumental (a 11ª, intitulada "Alto Preço"), e trazendo do EP de 2008 as faixas "Em ti" (6) e "Me entregar" (9), o novo álbum marca a mais radical mudança de sonoridade já feita pela banda em sua discografia.
Discografia
1995: Vento Forte
1997: O Sentido da Vida
2000: Seaquake
2001: Adrift
2002: Marcas de Um Tempo(EP)
2008: Praise(EP)
2009: Praise(álbum)

Informações: www.myspace.com/staurosband

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

White Metal Brasil Parte IV - Fruto Sagrado

Formada em Niterói RJ, em 1988, a banda Fruto Sagrado ( nome tirado da passagem bíblica: "Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, que o vosso fruto permaneça", contida no evangelho de João), teve seu auge de popularidade, principalmente no meio Gospel, durante a década de noventa, junto de nomes como Oficina G3, Novo Som e Resgate.

Costuma-se dividir a carreira dos caras em duas fases, a primeira, durou entre 1988 e 1999, e contava com Marco Antônio, vocal e baixo; Bênlio Bussinguer, guitarra e teclado e Flávio Amorim, bateria. Dessa fase saíram os discos "Fruto Sagrado", de 1991; "Na Contramão do Sistema", de 1993; "O Que a Gente Faz Fala Muito Mais do Que Só Falar", de 1995 e o ao vivo e acústico "Dez Anos Quinze Meses e Muitos Dias", de 1999.

Depois do lançamento do álbum ao vivo, o grupo passou por mudanças na formação, gerando o que costuma-se chamar de a segunda fase da banda. Agora a banda contava com Bene Maldonado, guitarra e Sylas Jr, bateria no lugar de Flávio Amorim. Nesse período a banda lançou o álbum "O Segredo", em 2001 e  "O Que Na Verdade Somos", em 2003. Em 2005 Bênlio Bussinguer deixa o grupo por divergências com Marco Antônio, que na época adotou o nome artístico Marcão. O trio restante lança no mesmo ano o disco "Distorção". Em 2007, Marcão deixa o grupo para dedicar-se ao seu ministério pastoral. Muitos boatos sobre o término da banda surgem, principalmente pelos comentários de Bene Maldonado e Sylas Jr, que davam conta de que eles estariam trabalhando em um projeto paralelo. Eis que, em 2009, surge mais uma reviravolta no grupo. Maldonado e Sylas revelam o interesse em continuar o Fruto Sagrado, fato esse que tinha o apoio de Marcão. Esse projeto resultaria em um álbum homenageando os vinte anos de carreira do grupo, porém, questões judiciais impediram-os de usar o nome Fruto Sagrado, surgindo então a Banda Fruto, grupo esse que herdaria as antigas composições do Fruto Sagrado.

A coletânea, "Banda Fruto Canta: Fruto Sagrado 20 Anos- As Melhores Baladas Do Fruto Sagrado", sai em 2010, contando com Vanjor nos vocais. O álbum não foi unanimidade entre os fãs, por tratar-se de uma coletânea, e, principalmente, pelos vocais, considerados tímidos e inexpressivos em comparação aos registrados por Marcão.

O fruto Sagrado tem uma sonoridade difícil de se rotular, principalmente pelo fato de o grupo ter flertado com várias vertentes do Rock, como o Hard Rock, o Heavy Metal e o Rock Alternativo.

Com vocês no BR666: Fruto Sagrado!

Informações:www.frutosagrado.org

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

White Metal Brasil Parte III - Iahweh



Confesso que tinha planejado outro post para hoje, porém, meu amigo Dangelo Melo, me sugeriu a banda Iahweh, para dar seguimento aos posts sobre o Metal Cristão.

Como uma das coisas que mais me dá alegria em fazer é garimpar novos sons, fui atrás do som dos caras e deparei-me com uma bela surpresa.



Iahweh é uma banda católica brasileira de hard rock, rock cristão e Metal cristão, originada no Vale do Paraíba paulista.

Lançou seu primeiro disco em 1996, chamado Alfa e Ômega, fazendo sucesso com a versão musicada da conhecida oração católica "Salve Rainha". Após problemas internos, a banda entrou num hiato, do qual só saiu em 2008, lançado o muito bem sucedido álbum Neblim, que trouxe os sucessos "Misericórdia, Senhor" e "Ruah". Em 2009, o grupo ganhou o I Troféu Louvemos o Senhor, na categoria melhor álbum de rock.



O vocalista da banda André Leite faz parte hoje da banda Hangar.

Informações: www.codimuc.com.br/iahweh/indexa.html

domingo, 15 de janeiro de 2012

White Metal Brasil Parte II - Eterna

Normalmente quando se fala em White Metal, costumamos associar as bandas do gênero à crença Protestante. No entanto, a banda Eterna foi formada dentro do ciclo católico, na comunidade "CEEV" (Casa Esperança e Vida).

A origem da banda reporta ao Refúgio, embrião da banda e que lançou um único registro em fita cassete, chamado "Alguém Fundamental", que, não só chamou a atenção da CEEV, como também uma grande parte da comunidade católica. Em 1996, o Refúgio passou a chamar-se Eterna, já com o line-up estabilizado, tendo Paulo Frade, Alexandre Emanuel Cláudio e Danilo Lopes. Em 1997, 1a banda lançaria seu disco de estréia: "Shema Israel", pelo selo católico CODIMUC. Para o segundo disco a banda adicionou ao line-up o tecladista Douglas Codonho.

Durante o final da década de noventa e inicio do novo milênio, embalado pelo grande sucesso do chamado Power Metal Melódico, o grupo teve seu nome bastante divulgado na mídia especializada, inclusive seus discos "Papyrus" e "The Gate", levaram o grupo a diversas indicações nas votações dos melhores do ano nas principais publicações do gênero.

Mesmo com diversas mudanças na formação, a banda lança em 2004, aquele que é considerado por muitos como seu melhor disco: "Epiphany".

Até hoje, as mudanças de formação tem sido constantes no grupo, algo que tem implicado na produção dos caras, visto que, desde Epithany, seu quinto trabalho, a banda  lançou apenas dois discos ao vivo e um single.

Falando apenas da minha opinião, o Eterna deve ser ouvido por todos que gostam do estilo de música que eles praticam, o Metal Melódico, pois a banda é um dos nossos maiores expoentes no cenário, sendo tão boa, quanto qualquer uma das nossas mais conhecidas bandas do gênero. O grande problema sempre foi ter seu nome associado ao Gospel, afastando-os do preconceituoso circuito do Heavy Metal, onde, as vezes, a música é o que menos importa!

Informações: www.eterna.com.br